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Fluirmente Cast
O podcast Fluirmente é um espaço dedicado à Terapias Holísticas para Autocura e Bem-Estar. Mergulhamos em temas como Autoconhecimento e Autorresponsabilização, buscando inspirar você a conectar-se com sua essência e encontrar o seu equilíbrio. Com entrevistas, meditações guiadas e dicas práticas, o Fluirmente é seu guia para uma jornada de transformação interior.
Fluirmente Cast
Ep. 13: Você não é a sua mente
Você já parou para pensar que a voz incessante na sua cabeça não é quem você realmente é? 🤔 No episódio de hoje, vamos desafiar uma das ideias mais enraizadas da nossa civilização: "Penso, logo existo".
Prepare-se para uma jornada além do pensamento compulsivo. Vamos explorar a vasta dimensão de consciência que existe para além da mente — um espaço de quietude e presença que é a verdadeira chave para a liberdade. 🗝️
Neste episódio, você vai aprender a:
- Reconhecer a diferença entre você e o fluxo de pensamentos.
- Entender por que silenciar a mente não é lutar contra ela.
- Se tornar o "observador silencioso" da sua própria consciência.
Ao final, eu te guio em uma meditação prática chamada "Encontrando o Observador Silencioso" para você experimentar essa liberdade na prática. Dê o primeiro passo para o seu próximo salto evolutivo. Vamos juntos? ✨
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Olá a todos, eu sou Gerson Floris, o seu apresentador aqui no FluirmenteCast. Olá, seja muito bem-vindo ao 13º episódio do Fluir Mente Cash. E nesses nossos últimos episódios, nesses nossos últimos 12 episódios, nós tivemos oportunidade de mergulhar fundo no poder do agora e em vários outros temas. Nós conseguimos aprender a reconhecer a voz do ego e a importância de nos ancorarmos num momento presente aqui no agora. Mas hoje, de alguma forma, a gente vai dar um passo além. A gente vai explorar uma ideia que eu considero como uma ideia revolucionária. Talvez a ideia mais importante nas nossas vidas que a maioria de nós não nos dá conta nem que ela existe. Para mim, essa ideia é tão importante que ele é um tema e será um tema recorrente aqui nos nossos episódios do FluirMentCast. Eu poderia até dizer que talvez essa ideia fosse o próximo salto evolutivo para a nossa consciência, a consciência da humanidade. E para a gente começar a atiçar esse nosso tema do episódio de hoje, eu queria fazer uma pergunta, na verdade refazer esta pergunta para todos vocês, porque essa pergunta já foi feita antes nos nossos episódios. Mas como eu disse, como esse tema é tão importante para mim, eu acredito que para todos nós, eu quero refazer essa pergunta para você. E se eu te dissesse que você não é a sua mente. Que o pensamento, essa atividade incessante que define tanto a nossa experiência, não é a faculdade mais elevada do ser humano, não é a sua faculdade mais elevada. Essa é a nossa pergunta de partida para o episódio de hoje. Nós vamos juntos desafiar a nossa mais profunda identificação, a identificação com a mente e descobrir a vasta dimensão de consciência que existe logo além dela, depois da mente. A presença, como nós vamos reforçar hoje, é a verdadeira cura que emerge quando ousamos silenciar o barulho mental que tanto nos atormenta, que tanto está presente nas nossas vidas e muitas vezes passa desapercebido. Vamos lá. Desde que nascemos, nós somos condicionados de uma forma ou de outra a acreditar que pensar é aquilo que nos define. A frase do filósofo francês René Descartes, penso, logo existo, ela é uma máxima da nossa civilização. E a sabedoria que inspira o nosso episódio de hoje, na verdade, ele vai desafiar diretamente essa, entre aspas, verdade que está estabelecida na nossa civilização hoje. A verdade é que a grande maioria da população, a maioria de nós, vive completamente identificada com a voz na nossa cabeça, com um fluxo incessante de pensamentos que praticamente não para nunca dentro das nossas cabeças. Nós somos, na prática, entidades pensantes. E aí fica aquela pergunta, o que é que tem? O que é que existe além disso? O que existe é uma dimensão de consciência muito mais vasta e profunda do que o pensamento em si. Acessar essa dimensão não é apenas uma técnica de relaxamento como muitas pessoas pensam que pode ser. Na verdade, é um salto evolutivo. E se vocês me permitirem, eu queria fazer uma analogia para ilustrar isso. Eu queria que vocês imaginassem um pássaro que acaba de nascer assim que sai do ovo. Esse pássaro não tem penas. As asas dele ainda são muito curtinhas. E de uma forma ou de outra, contemplar esse pássaro parece, nas nossas mentes, que vai ser impossível que em algum momento da existência dele, ele vá conseguir voar, ter liberdade. Parece antinatural. E da mesma forma, para uma pessoa que viveu identificada com o pensamento toda a sua vida, assustadora, antinatural e de alguma forma estranha. O pássaro sem penas vai precisar esperar que as penas cresçam e depois ele vai precisar aprender a voar, para aí sim ele ter liberdade, se assim podemos dizer. E quanto a nós, além de aprender a parar de pensar, nós vamos precisar aprender a ser de uma forma, de uma forma nova, de uma forma diferente. E se posso complementar, termos liberdade. E a grande ferramenta que nós temos para essa jornada é a nossa própria consciência. O objetivo não é lutar contra a mente ou forçar o silêncio. Não se trata disso e eu percebo que muitas vezes as pessoas cometem esse erro quando elas estão, por exemplo, aprendendo alguma técnica de meditação ou de concentração. A verdadeira chave aqui é guiar a nossa atenção para a presença, é guiar a nossa atenção para o presente. E apesar de tudo isso que eu falei aqui, é fundamental que nós nos lembremos que as palavras em si não são o mais importante aqui. O verdadeiro ensinamento está no que existe por trás e entre essas palavras. É um espaço de quietude, de amplitude que surge e que nós conseguimos perceber que esse espaço existe. E quando o fluxo de pensamento diminui, mesmo que por um breve instante, essa quietude se torna perceptível e nós conseguimos percebê-la como verdadeira e existente. E, por assim dizer, é nesse espaço que a mágica acaba por acontecer. Não se trata de entender um novo conceito intelectualmente. A mente não pode compreender o que está além dela, o que vai para um lugar que ela não compreende, não conhece, não consegue vislumbrar. E é nesse momento que você se torna o observador dos seus pensamentos e não mais o pensador. É aí que você percebe que há um eu mais profundo que está ciente da atividade mental, mas não é essa atividade mental. E essa é a ferramenta que ofereço hoje a vocês, a todos nós. A ferramenta que é a tomada de consciência da nossa própria consciência. E esse é o primeiro passo para o bater de asas. para a liberdade do pensamento compulsivo e o primeiro voo para a liberdade que só a presença pode nos dar. E ao cultivarmos essa percepção, a consciência, que é a chave para a liberdade do ego, começa a brilhar através de nós, dissolvendo a resistência de vivermos aprisionados constantemente em nossas próprias mentes. E só dessa maneira que nós vamos desafiar a base da nossa identidade, essa identidade construída através da nossa sociedade com a mente. Porque hoje nós tivemos a oportunidade de entender que nós não somos a nossa mente e que o pensamento incensante não é o nosso estado natural. A verdadeira transformação, o verdadeiro salto evolutivo, acontece quando descobrimos a dimensão de quietude e de presença que existe além do ruído mental que está assolando a humanidade no dia de hoje. Esse é o fio de ouro do fluirmente, a presença como cura. E ao nos desidentificarmos da mente, paramos de dar poder ao ego e abrimos espaço para uma consciência mais elevada guiar as nossas vidas, permitindo-nos viver sem a resistência constante criada pelo pensamento. E dessa forma, com tudo isso que nós conversamos aqui no dia de hoje, nesse episódio, eu queria trazer para vocês uma ferramenta prática de como fazer o que nós aprendemos aqui hoje, de como colocar em prática aquilo que nós aprendemos no episódio de hoje aqui com vocês. Essa ferramenta é uma meditação guiada que eu dou o nome de Encontrando o Observador Silencioso. Agora eu gostaria de te convidar para essa nossa pequena prática. Se você estiver em um local seguro para fazer isso, onde possa se sentar por alguns instantes sem ser interrompido, ótimo. Se estiver dirigindo ou operando qualquer máquina, eu peço a você que apenas ouça e faça a prática mais tarde. Então vamos lá. Encontre uma posição confortável, seja ela sentada, Eu insisto com vocês que isso não precisa ser nada especial. Isso é simples e pode ser simples. Apenas relaxe os seus ombros, solte a tensão da sua mandíbula, fique confortável e quando você quiser e se desejar, feche suavemente os seus olhos. Vamos começar com uma respiração consciente. Eu peço a você que inspire profundamente pelo seu nariz, sentindo o ar preencher os seus pulmões e expire lentamente pela boca, soltando o peso do dia, soltando todas as preocupações. Repita esse processo de respiração consciente por mais algum tempo, inspirando, expirando, relaxando, deixando as tensões irem, não se apegando a nenhuma delas. E agora permita que a sua atenção se volte para dentro. Você não precisa fazer nada, apenas observar. Naturalmente, pensamentos vão surgir, planos, memórias, preocupações. Veja se você consegue apenas observá-los sem se prender a eles. Imagine que a sua mente é um céu azul e os pensamentos são como as nuvens passageiras que vão e vêm, vão e vêm. Você não é as nuvens, você é o céu que as observa. E agora, enquanto você observa esse fluxo de pensamentos, eu quero que você se faça uma pergunta silenciosa, sem esperar uma resposta com palavras. Apenas lance a pergunta no espaço da sua consciência. A pergunta é a seguinte, quem está ciente desses pensamentos? Não procure uma resposta na sua mente. A mente vai querer te dar um eu como resposta, mas resista a essa tentação. Em vez disso, sinta o que está por trás da pergunta. Sinta a presença silenciosa que está simplesmente ciente. Ciente dos sons ao seu redor, ciente da minha voz, ciente dos seus próprios pensamentos. essa consciência silenciosa esse espaço de quietude que percebe tudo esse é o observador ele não julga não analisa ele simplesmente é E não se preocupe se a mente continuar barulhenta. Isso é normal. O objetivo aqui não é o silêncio total, mas o simples ato de perceber que você não é o barulho. Você é a consciência que o percebe. Cada vez que você nota isso, você fortalece esse músculo da presença. E lembre-se, esta prática não é sobre ter sucesso ou fracassar. Ela é um convite para você se reconectar com a dimensão mais profunda do seu ser, mesmo que por um leve segundo, por um leve minuto. Leve essa sensação de ser o observador com você para o resto do seu dia. Isso é presença e é aqui que a verdadeira liberdade Eu vou te convidar para você permanecer nesse estado de paz, nesse estado de observação por mais alguns instantes, pelo tempo que você desejar. Quando você estiver pronto, simplesmente respire fundo e gentilmente abra os seus olhos e retorne de forma calma e consciente. Agradeço a você que esteve até aqui comigo, desejo a todos vocês uma ótima semana e continue aqui se você desejar, porque a música vai continuar para que você possa permanecer nesse estado de presença, tá bem? Ótima semana, paz e bem.