Fluirmente Cast

Ep 11: A Cura Para o Medo é Acender a Luz

Gérson Floriz Episode 11

E se o medo não fosse um inimigo a ser combatido, mas sim uma ilusão a ser compreendida? 🤔 No episódio de hoje, Gerson Floriz nos guia por uma reflexão profunda sobre um dos sentimentos mais paralisantes da experiência humana: o medo. 

Prepare-se para se emocionar e se inspirar com a incrível história de Anita Moorjani, uma mulher que, à beira da morte por um cancro terminal, teve uma experiência que transformou sua vida e a curou de forma milagrosa. Ela descobriu que a raiz de sua doença não era externa, mas sim a sua própria energia vital voltada contra si mesma por viver em um estado constante de medo. 

Neste episódio do FluirMenteCast, você vai descobrir:

✨ A poderosa lição de que o amor e a presença são a verdadeira cura. 

🔗 A conexão entre o medo, o mantra do ego ("O que eu ganho com isso?") e o corpo de dor de Eckhart Tolle. 

❤️ Como a escolha de servir, amar e ser autêntico é o caminho para dissolver o medo e viver em liberdade. 

🔍 Um exercício prático de 3 passos para você se tornar um "detetive do medo" e começar a mapear sua influência em sua vida. 

Junte-se a nós para aprender a acender a sua luz interior e a perceber que, ao abandonar a resistência, a cura não é apenas possível, mas inevitável.

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Olá, bem-vindo a todos a mais um episódio do FluirMenteCast. Olá pessoal, eu sou o Gerson Floriz, o seu apresentador aqui no FluirMenteCast. E recapitulando o que nós vimos lá no nosso décimo episódio, nós exploramos a escolha fundamental que define a nossa experiência de vívida. que é viver a serviço do ego ou a serviço do espírito. E hoje nós vamos dar um passo além e tocar em um outro sentimento, um sentimento muito importante, um dos sentimentos mais primais e paralisantes da experiência humana, que é o medo. O medo é uma sombra que se projeta sobre muitas áreas da nossa vida e muitas vezes nós não temos nem consciência de que se trata do medo sobre essas áreas da nossa vida. Por exemplo, o medo de não ser bom o suficiente, o medo de ficar doente, medo do futuro, medo de que os outros... pensam sobre nós e o medo ele nos contrai ele nos imobiliza ele nos impede de viver a vida plena que a nossa alma anseia que a nossa alma quer mas com tudo isso que eu falei até aqui eu queria trazer para vocês uma reflexão e se o medo por acaso, ele não for um inimigo a ser combatido, mas sim uma ilusão a ser compreendida e transcendida. E se, de uma forma metafórica, a verdadeira cura para o nosso corpo, para a nossa alma, não estiver em lutar contra a escuridão, mas sim simplesmente de acender a luz. Para o nosso episódio de hoje, o nosso fio de ouro, o nosso guia é de que a presença e o amor são a cura e que viver sem resistência ao fluxo da vida é o caminho para a liberdade. Então, prepare-se para questionar tudo o que você pensa e sabe sobre o medo e o poder infinito que reside dentro de cada um de nós. Vamos lá! E para que a gente possa explorar o poder de viver sem o medo, eu queria começar esse nosso episódio compartilhando com vocês uma história que foi compartilhada pelo Dr. Wayne Dyer em uma das suas palestras, que é a história da Anitta Morgany. A Anitta foi diagnosticada com um cancro em fase terminal e após anos de luta o seu corpo começou a desligar. E nesta época os médicos disseram à família dela que ela tinha apenas... mais algumas horas de vida os seus órgãos estavam falhando e o seu corpo estava coberto de tumores do tamanho de limões e o que é fascinante enquanto ela estava em coma a Anitta viveu o que é conhecido como uma experiência de quase morte e o que ela experimentou, experienciou segundo ela mesmo não foi uma luz no fim do túnel como a gente vê por exemplo lá no filme Ghost foi na verdade uma clareza avassaladora e nesse estado de... consciência expandida, ela compreendeu a causa da sua própria doença. Ela percebeu que o seu cancro não era um ataque externo, mas sim a sua própria energia vital, a sua própria força de vida que, por viver constantemente em medo, se voltou para dentro e começou a atacar o seu próprio corpo. E a partir dessa experiência, ela compreendeu que... Toda a sua vida foi guiada pelo medo, o medo de decepcionar os outros, o medo de não ser amada, o medo de tudo basicamente. E esse medo constante e profundo foi a energia que alimentou a doença que ela estava naquele momento. E se assim posso dizer, nessa outra dimensão, ela também entendeu uma verdade libertadora. para o seu corpo, ela se curaria rapidamente, porque agora ela entendia, ela sabia que a única coisa que precisava fazer era viver sem medo e ser autenticamente ela mesma. Honrar quem ela realmente É, e eu sei que essa parte é uma parte que é simples, mas ela não é tão fácil de se fazer. Muitas vezes a gente se perde, a gente tem medo do medo, a gente tem medo de ser autêntico, de honrar que nós realmente somos. Nós nos escondemos por trás de máscaras, de personagens que nós acabamos criando. por conta desse medo, para conseguir viver e navegar na nossa vida. Porque se nós não fizermos isso, nós vamos ficar paralisados, não é? Nós temos medo de ser nós mesmos. para as pessoas, inclusive para as pessoas que nós amamos, para a nossa família, para os nossos filhos, para a nossa esposa, para o nosso companheiro, não importa. E por isso nós criamos essas máscaras, nós criamos esses personagens que não somos nós. E voltando ao caso da Anitta, ela escolheu voltar naquele momento. E para espanto dos médicos, em questão de dias os seus tumores começaram a diminuir. Em poucas semanas não havia mais nenhum vestígio de cancro, em seu corpo. A sua cura milagrosa não veio de um tratamento novo, revolucionário, mas de uma profunda mudança de consciência. Ela simplesmente parou de lutar, ela parou de ter medo. A história da Anitta nos ensina uma lição fundamental que o Dr. Wayne Dyer e tantos outros mestres espirituais nos ensinam. que o medo imobiliza, enquanto o amor nos mantém seguros. Nós vivemos em uma sociedade que, de muitas formas, nos educa com base no medo. Por exemplo, sempre estão dizendo para a gente, tome esse remédio para que você não fique doente, siga essas regras para que você não seja punido, cumpre um determinado produto para que você não seja excluído. Nós estamos sempre focados em evitar o que nós não queremos, em vez de nos focar no que queremos manifestar. E por conclusão lógica, se a gente está sempre focado naquilo que a gente não quer, a gente está sempre manifestando aquilo que não nos agrada, aquilo que não é bom para nós. E é por isso que a jornada da Anitta é tão importante, porque ela mostra que nossos pensamentos, e o que é mais importante, nossos estados emocionais, criam a nossa realidade biológica e a nossa realidade de vida também. A Anitta não se curou porque lutou contra o cancro. Ela se curou porque ela simplesmente abraçou a vida, abraçou a si mesma e liberou o medo que estava matando. Ela simplesmente parou de resistir e se permitiu ser um canal para o bem-estar em vez de ser uma barragem para o medo. E aqui eu convido a cada um de vocês, a cada um de nós, a olhar para as nossas próprias vidas. Onde nós estamos permitindo que o medo dite nossas escolhas? Pode não ser um medo tão dramático quanto o da Anitta, mas pode ser um medo de pedir um aumento, por exemplo, o medo de terminar um relacionamento que não nos serve mais, o medo de seguir um sonho, todos esses medos que habitam as nossas vidas e que nós não temos coragem de lidar com eles. É muito importante que a gente entenda que Todas as vezes que nós escolhermos o medo, nós estaremos, de certa forma, direcionando a nossa energia vital para dentro, contra nós mesmos. E a cura para isso, em todos os níveis, começa quando a gente ousar escolher o amor ao invés do medo. Quando ousarmos sermos autênticos, quando ousarmos sermos nós mesmos e expressarmos nossa verdade. e confiarmos que ao vivermos a partir de um lugar de amor, nós estaremos intrinsecamente seguros. E esse ponto da nossa conversa, ele se conecta perfeitamente com a nossa conversa do episódio anterior. Vocês se recordam da escolha fundamental entre os dois mantras? O mantra do ego era, o que eu ganho com isso? E ele é, na sua essência, uma pergunta nascida do medo. O medo de não ter o suficiente, o medo de não ser suficiente, o medo da escassez. Quando nós vivemos sob essa pergunta, vivemos em um estado de contração, de defesa. Vemos o mundo como um lugar de competição e de ameaças. Essa é a matriz do medo. É o ego tentando se proteger, se fortificar, mas nesse processo ele nos isola da própria fonte da vida. Ele nos coloca em um estado de paralisação e em um estado em que nós temos medo de arriscar, nós temos medo de servir, por exemplo. Em contrapartida, o mantra do espírito, o mantra da nossa alma, que é como eu posso servir? Ele nasce do amor. Ele pressupõe que já somos plenos e que nós temos algo de valor para oferecer. É uma pergunta que nos expande, que nos conecta, que nos tira do centro de nossos próprios pequenos dramos e nos coloca a serviço de algo muito maior. E nesse estado de expansão e amor, o medo simplesmente não encontra espaço. espaço para prosperar. O amor é a ausência do medo. O amor é a luz, enquanto o medo é a escuridão. E quando a luz chega, a escuridão ela simplesmente deixa de existir. E vocês vão me permitir atentar a fazer uma conexão ainda mais profunda, uma conexão com os ensinamentos que nós tivemos lá do livro O Poder do Agora de Eckhart Tolle, que Para mim, essa conexão fica ainda mais clara. E eu pergunto para vocês, o que é o medo, se não a principal emoção que alimenta o nosso corpo de dor? O ego, para sobreviver, ele se identifica com a dor, com o passado, com as histórias de sofrimento que nós temos. E o medo é o guardião desse sofrimento. O medo, por exemplo, de que a dor aconteça de novo. O medo de soltar essa mesma dor que já se tornou parte da nossa identidade. A história da Anitta é a história de uma pessoa que, no momento de clareza absoluta, ela escolheu dissolver a sua identificação com o corpo de dor. Ela viu que não era a sua doença, não era o seu medo, ela era a consciência que... observava tudo aquilo e o que é mais incrível ao escolher viver sem medo e ser autenticamente ela mesma ela fez a escolha pela presença e é muito importante que a gente entenda que a escolha de servir a escolha de amar a escolha de ser autêntica ela só pode ser feita no agora Não se pode servir no passado ou amar no futuro. Isso tudo é um ato de presença total. É o observador assumindo o comando do ego, escolhendo o caminho do amor em vez de um caminho de medo. É a prova viva de que, quando abandonamos a resistência e nos alinhamos com o fluxo do amor, a cura, em todos os níveis, não é apenas possível, ela é inevitável. Ou seja, você está destinado, fatalmente destinado, à cura. E esse conhecimento é um conhecimento que liberta, que traz um alívio sem tamanho para a nossa vida e para o ato de viver. E só para a gente reforçar tudo isso que a gente viu hoje, que a gente aprendeu aqui hoje, eu queria propor para vocês um exercício para essa semana, um exercício de observação consciente do medo. A nossa tarefa essa semana, a gente vai se tornar um detetive do medo. observá-lo, observar o medo durante essa semana. E o exercício tem três etapas, três passos, três ações que você vai poder tomar durante essa semana para ser esse detetive. O primeiro passo é o seguinte, você vai escolher um alarme de consciência. Isso mesmo, um alarme de consciência. Pode ser algo bem simples, como toda vez que você beber um copo d'água, passar por uma porta ou receber uma notificação no celular. Ou seja, uma dessas ações vai ser o seu alarme. Depois que você definir o seu alarme, você vai para a segunda etapa, para o segundo passo desse nosso exercício, que é o quê? Quando o seu alarme tocar, pause por apenas uns cinco segundos, respire fundo e se pergunte, nesse exato momento, existe algum medo operando em mim? E a partir dessa pergunta, você vai para a terceira etapa. O terceiro passo, que é observar sem julgar. E nessa observação, talvez você perceba que seja um pequeno receio sobre um e-mail que você precisa enviar, por exemplo. Ou talvez seja algo relacionado a uma conversa futura que você tem que ter com alguém. Talvez não seja nada. O objetivo não é analisar ou consertar aquilo que nós estamos observando, mas apenas notar. Então, nesse momento, não busque classificar esse medo, não busque entender sobre o que ele é. Apenas observe como se você fosse um cientista curioso observando um fenômeno que você está estudando, tá certo? Se você fizer assim, ao final da semana, você vai ter um mapa. muito mais claro de como o medo está operando sutilmente na sua vida. E como nós já aprendemos nos nossos episódios anteriores, a consciência é sempre o primeiro e o mais crucial passo para a liberdade. Ou seja, tomando consciência que esses medos existem, observando-os sem julgá-los, você vai ter esta consciência e vai ter a chave da liberdade nas suas mãos. Tá certo? E vamos aproveitar essa nossa semana para que a gente comece a observar os nossos medos e percamos medo dos nossos medos. Vamos parar de fugir dessa sensação. Vamos parar de fugir daquilo que a nossa alma pede para que nós façamos em nossas vidas. A nossa alma não erra. Ela sempre quer... o nosso melhor, mas os nossos medos, o ego, faz com que nós desviemos os nossos olhares daquilo que mais profundamente desejamos, que mais profundamente queremos realizado, manifestado nas nossas vidas. Muito obrigado para você que esteve comigo até aqui, que vocês, que todos nós, possamos ter uma ótima semana, paz e bem.